This is default featured slide 1 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 2 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 3 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 4 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured slide 5 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

23 de mar. de 2010

Reaproveite o lixo orgânico como adubo com a compostagem doméstica

Os minhocários domésticos dão mais eficiência à compostagem. Esses são da Morada da Floresta e funcionam com 3 caixas de plásticos empilhadas. Custam a partir de R$ 152

Solução eficaz para reciclagem de lixo orgânico, a compostagem doméstica é uma prática de múltiplos benefícios. Primeiro, pelo impacto positivo ao meio ambiente, ao reduzir em até 75% o volume de resíduos orgânicos depositado nos aterros sanitários. Segundo, porque possibilita a fabricação de fertilizantes nutritivos para uso em hortas, vasos e jardins a custo zero.

Praticamente todo o resto de alimentos pode ser transformado em composto. Cascas de frutas, legumes e ovos, borra de café, saquinhos de chá, podas de jardinagem, guardanapos de papel e palitos de fósforo são alguns exemplos. “Até mesmo sobras de alimentos cozidos e estragados, desde que em quantidades moderadas, podem ir para a composteira”, revela Gabriel Morales, Gerente do Projeto Composteira para Todos do Morada da Floresta, residência ecológica em São Paulo.

A qualidade do produto final vai depender do tipo de resíduo depositado na composteira. Em geral, quanto maior a diversidade dos materiais depositados, melhor será a qualidade do produto gerado. “O resíduo ideal é aquele de origem vegetal e ainda cru. Carnes, gorduras, fezes de animais domésticos e alimentos já cozidos ou fritos devem ser evitados”, recomenda João Paulo Duarte Diniz, membro Rede Permanece - entidade de difusão e prática da Permacultura (sistema de planejamento para a criação de ambientes humanos sustentáveis) no Ceará.

Como fazer?
Diferente do que muitos imaginam, criar uma mini estação de tratamento de lixo dentro de casa é muito simples. O primeiro passo é implantar uma composteira, recipiente no qual serão armazenadas as sobras orgânicas. Ela pode ser produzida a partir de caixotes de madeira ou de tonéis plásticos. A composteira também pode ser adquirida com minhocários.

O recomendável é instalá-la no quintal, em local de fácil acesso e de acordo com a área disponível e a quantidade de resíduos que se quer aproveitar.

César Cassab Damma, permacultor do Minhocasa, entidade de ensino ambiental em Brasília, explica que os minhocários fornecidos em kits são interessantes principalmente para compostagem em áreas menores. “Por ser mais compacto e fechado, a vermicompostagem (compostagem feita com minhocas) é bastante segura e conveniente para uso em casas e apartamentos”, diz César, que disponibiliza minhocários domésticos para atender às necessidades das famílias de duas, três ou quatro pessoas. Nos Estados Unidos e na Europa, já há quem ofereça composteiras eletrônicas, que criam ambientes controlados para a deterioração dos materiais e realizam o processo de compostagem, que normalmente demora meses, em apenas duas semanas.

Com a composteira a postos, basta depositar o material orgânico, previamente separado. A mistura deverá ser coberta com folhas, serragem e esterco seco misturado com terra e, finalmente, ser molhada. Esse é um cuidado importante, pois o processo de decomposição depende de arejamento e umidade. Também por isso, nos meses seguintes, o monte deverá ser revirado e regado.

O composto estará pronto para ser usado quando estiver homogêneo, com aparência e cheiro de terra. O rendimento aproximado para cada quilo de matéria orgânica depositada é de 300 a 500 gramas de composto, em média.

Uma preocupação constante de quem é inicia a prática da compostagem é com a emissão de odores desagradáveis, o que acontece quando o processo não foi bem conduzido. Para evitar esse inconveniente é necessário redobrar atenção para com a seleção dos materiais a serem compostados.

Outra dica é sempre cobrir todo o resíduo fresco com algum material seco. “Pode ser serragem grossa, facilmente encontrada em serralherias, folhas secas, palha seca, podas de jardim trituradas e secas e até papel jornal picado”, diz Morales. Segundo ele, seguindo esse procedimento, a compostagem não emitirá nenhum cheiro desagradável. A escolha do modelo da composteira também é fundamental. “Ela deve permitir que o composto seja facilmente aerado e ser, ao mesmo tempo, bem fechada”, explica João Paulo Diniz.

O cuidado com a seleção dos resíduos e a inserção de resíduos secos na camada superior também é importante para não atrair ratos e insetos. Restos de comida até são bem vindos na composteira, mas carnes, gorduras e ossos, jamais. A presença desse tipo de resíduo pode atrair ratos e pragas do gênero.


Composteira eletrônica promete realizar a compostagem em apenas duas semanas


O que pode ser compostado?
• Cinzas de madeira provenientes de lareiras ou de fogão a lenha;
• Penas de galinha, peru e outras aves são muito ricas em nitrogênio, facilitando o processo, pois esse é um dos elementos importantes para a reação química da compostagem;
• Lixo orgânico de cozinha: Praticamente todo o lixo pode ir para a composteira, exceto gordura animal, que tem uma difícil degradação, e restos de carnes, que costumam atrair animais, vermes e moscas;
• Aparas de grama;
• Conchas (ostras moídas, conchas de lagostas);
• Feno ou palha: Em pequenas quantidades, pois necessitam de uma grande quantidade de nitrogênio para se decompor;
• Podas de arbustos e cerca viva;
• Folhas;
• Jornais: Em pequenas quantidades, pois são grandes fontes de carbono;
• Serragem: Deve ser alternada com esterco, pois apresenta degradação lenta;
• Algas marinhas.

O que não pode ser compostado?
• Carvão mineral e vegetal: Possui quantidade excessiva de enxofre e ferro que são tóxicos para as plantas. Também apresentam muita resistência à decomposição;
• Gordura animal e restos de carnes;
• Papel colorido: Possui tintas tóxicas e não biodegradáveis. Devem ir para reciclagem especial de papéis;
• Resíduos não biodegradáveis: Resíduos de plásticos, vidros, alumínios e roupas possuem material sintético que não são biodegradáveis e que poderão prejudicar o solo:
• Plantas doentes:
• Fezes de animais de estimação:
• Lodo de esgoto:
• Produtos químicos tóxicos.

Por: Juliana Nakamura

CPFL lança nova edição do Guia de Arborização Urbana Viária


Informações contribuirão para equilíbrio ambiental
CPFL lança nova edição do Guia de Arborização 
Urbana Viária
A Companhia Paulista de Força e Luz produziu 5 mil exemplares da Publicação: “Arborização Urbana Viária – Aspectos de planejamento”, implantação e manejo.
A edição é direcionada às prefeituras, empresas prestadoras de serviços públicos e profissionais do setor elétrico e meio ambienteO Guia ajudará no equilíbrio entre árvores e rede elétrica. 
A Publicação contém 110 páginas e o objetivo é melhorar o planejamento urbano viário, com indicações de espécies de árvores adequadas para diferentes situações, como canteiros de avenidas, passeios públicos, praças e jardins de residências.

O material é disponibilizado gratuitamente para as prefeituras das cidades da base de atuação da CPFL Paulista. Quem quiser conhecer o material pode acessá-lo através do endereço eletrônico: www.cpfl.com.br

Segundo o coordenador do guia,Rodolfo Nardez Sirol, o livro é uma ferramenta importante para todo administrador público, porque evita que os galhos atinjam a rede elétrica e provoquem desligamentos de energia ou que as raízes destruam o calçamento e eventuais redes. A CPFL se coloca à disposição das prefeituras para fazer a doação de espécies adequadas de árvores para o plantio em área urbana. Essas mudas são cultivadas nos dois viveiros da empresa.


8 de mar. de 2010

É preciso cultivar momentos assim...

 

Principalmente porque a gente sabe que isso tudo é verdade...

Oração da Mãe Menininha

C
Ai minha mãe
Dm
Minha Mãe Menininha
G7
Ai minha mãe
C
Menininha do Gantois
Dm
A estrela mais linda, hein? Tá no Gantois
G7 C
E o sol mais brilhante, hein? Tá no Gantois
Dm
A beleza do mundo, hein? Tá no Gantois
G7 C
E a mão da doçura, hein? Tá no Gantois
Dm
O consolo da gente, hein? Tá no Gantois
G7 C
E a Oxum mais bonita, hein? Tá no Gantois
Dm
Olorum quem mandou
G7
Essa filha de Oxum
Dm
Tomar conta da gente
G7
E de tudo que há
Dm G7
Olorum quem mandou ô ô
C
Ora iê iê ô...
Dm G7
Ora iê iê ô...
C

7 de mar. de 2010

Jacarandá Mimoso (Jacaranda mimosifolia)

Jacarandá-mimoso, Jacaranda mimosaefolia, Jacaranda acutifolia, 
Jacaranda ovalifolia, Jacaranda chelonia, Jacaranda heterophylla, 
Jacaranda filicifolia, , jacarandá, carobaguaçu
Foto: Beatrice Murch
Nome Científico: Jacaranda mimosifolia 
Sinonímia: Jacaranda acutifolia, Jacaranda ovalifolia, Jacaranda chelonia, Jacaranda heterophylla, Jacaranda filicifolia
Nome Popular: Jacarandá-mimoso, jacarandá, carobaguaçu
Família: Bignoniaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América do Sul
Ciclo de Vida: Perene

O jacarandá-mimoso é uma árvore decídua a semi-decídua, de floração muito exuberante. Seu porte é médio, alcançando cerca de 15 metros de altura. O caule é um pouco retorcido, com casca clara e lisa quando jovem, que gradativamente vai se tornando áspera e escura com a idade. Sua copa é arredondada a irregular, arejada e rala. Suas folhas são opostas e bipinadas, compostas por 25 a 30 pares de pequenos folíolos ovais, de coloração verde-clara acinzentada.
No inverno, o jacarandá-mimoso perde suas folhas, que dão lugar as flores na primavera. Suas flores são duráveis, perfumadas e grandes, de coloração azul ou arroxeada, em forma de trompete e são arranjadas em inflorescências do tipo panícula. A floração se estende por toda a primavera e início do verão. Os frutos surgem no outono, são lenhosos, deiscentes e contém numerosas e pequenas sementes.
É uma árvore maravilhosa para a arborização urbana, caracterizada pela rusticidade, floração decorativa e crescimento rápido. Pode ser utilizada na ornamentação de ruas, calçadas, praças e parques, pois suas raízes não são agressivas. É largamente utilizada no paisagismo, adornando pátios e jardins residenciais ou públicos, filtrando moderadamente a luz do sol. Muitos países utilizam o jacarandá-mimoso na arborização de grandes cidades, entre estes podemos citar a Argentina, Brasil, África do Sul, Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Itália, Espanha e México, entre outros.
Sua madeira é de excelente qualidade e apresenta cor rosada muito apreciada. Ela é empregada, por exemplo, na indústria moveleira, pisos laminados e em aplicações no interior de automóveis de luxo.



Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado no primeiro ano após o plantio. Adapta-se a uma ampla variedade de locais, mas aprecia o clima subtropical. Quando jovem, não tolera frio excessivo, mas torna-se mais resistente ao frio com o tempo. Não necessita podas ou qualquer tipo de manutenção. Não tolera secas prologadas, ventos fortes ou a salinidade no solo. É resistente à poluição urbana moderada e à maioria das enfermidades. Multiplica-se por sementes.



6 de mar. de 2010

Horticultor cria jardim "ecologicamente correto"

Certa tarde quente de março, Felder Rushing, horticultor e apresentador do programa semanal americano sobre jardinagem The Gestalt Gardener, na rádio pública do Mississipi, estava acomodado em seu luxuriante jardim, em uma cadeira feita de pneus de bicicleta reciclados. Podia-se ouvir à distância o ruído de um cortador de grama em um jardim vizinho, um zumbido grave que interrompia o silêncio.

Rushing, vestindo jeans e uma camisa tropical, com o longo cabelo grisalho protegido por um chapéu, contemplou seu jardim sem grama, e abriu um sorriso. "Estou sentado ao sol como um velho lagarto gordo", ele disse, "enquanto eles suam, bufam e resmungam.

A mistura de arbustos e flores que Rushing plantou em lugar de um gramado tradicional é um exemplo da abordagem que ele designa "jardinagem lenta". O termo se inspira no movimento Slow Food, cujos adeptos acreditam em usar ingredientes locais, colhidos de maneira ecologicamente responsável. Rushing diz que não cunhou o termo, mas que "se apropriou" dele.

Palestrante muito procurado no circuito das sociedades de agricultura e um pregador muito eficiente de suas idéias, Rushing, 56, há muito advoga o uso mais intenso de plantas perenes e a aceitação de uma certa desordem, e costuma expressar uma rebelde afeição por ornamentos de jardim que muita gente poderia considerar bregas (flamingos cor de rosa, por exemplo). Sua mais recente campanha é a da jardinagem lenta.

Em termos simples, a doutrina dispõe que os jardineiros relaxem, trabalhem vagarosamente e acompanhem os ritmos sazonais, em lugar de fazer tudo de uma vez - um ímpeto que costuma prevalecer no início da primavera, quando as pessoas se sentem tentadas a correr para o jardim e plantar de maneira a afirmar que o inverno acabou, ocupando rapidamente o terreno vazio dos jardins e quintais.

"As pessoas tendem a iniciar projetos maiores do que podem concluir", disse Rushing. "Plantam 24 pés de tomate dos quais mal poderão cuidar". O certo, ele recomenda, é começar de maneira modesta, com um vaso ou dois. "Vá ampliando de acordo com aquilo que lhe for confortável, à medida que seu conhecimento cresce. Não comece com uma área grande nem saia arando como um fazendeiro".

Outro aspecto de sua filosofia é o de seguir os instintos, e não regras estabelecidas, diz.

"As pessoas dizem que é preciso podar as rosas em certo ângulo, acima de determinada folha", diz. "Afirmam que é preciso regar o gramado uma vez por semana".

"A verdade é que ninguém tem de fazer nada disso", diz. Rushing é especialmente crítico de pessoas que esperam pelo momento teoricamente correto em suas vidas para começar na jardinagem.

"Bem, a maioria das pessoas diz que quer ter um jardim quando envelhecer", ele questiona. "Por que não agora mesmo? Cultive alguma coisa em um vaso, para uso na cozinha. Não é tão difícil". Ele me lança um olhar acusador.

"Você não tem um jardim?", diz. "Vamos lá, plante alfaces em um vaso, cara".

Essa abordagem lenta atraiu muitos jardineiros, entre os quais Hilary Shughart, moradora de Oxford, Mississipi, e ouvinte regular do programa de Rushing. Ela disse que, na hora de transplantar mudas, costumava se precipitar e remover as plantas antes de cavar os novos buracos. Caso se cansasse, ou o tempo virasse, as plantas ficavam fora da terra por dias. "Não vou nem contar quantas vezes cometi esse erro", diz.

Joe Lamp'l, escritor e palestrante cujo tema é a jardinagem, diz que bem gostaria de ter praticado a jardinagem lenta, no passado. Lembra de ter plantado uma murta ao lado de sua casa em Mount Airy, Carolina do Norte, mesmo que soubesse que a planta cresceria demais para o lugar escolhido. "Queria que o jardim tivesse uma aparência bonita de imediato", diz, e justificou a decisão para si mesmo alegando que manteria a planta podada - o que, é claro, ele sempre estava ocupado demais para fazer.

Isso é "jardinagem rápida", diz Rushing. Basicamente, "é uma busca de gratificação instantânea", diz, mencionando como outro exemplo "ir comprar manjericão no armazém quando se pode cultivá-lo até na caçamba de uma picape". Rushing não menciona o exemplo de modo hipotético. Há um canteiro de manjerição plantado na caçamba de sua velha Ford F-150. Ele cuida de seu "jardim sobre rodas" como uma espécie de propaganda volante de suas idéias.

O principal jardim de Rushing, uma fantasia frondosa que obscurece sua casa pintada em tom lavanda e foi descrito negativamente, certa vez, por um avaliador de imóveis, como "muito cheio de arbustos", reflete a filosofia do crescimento lento que ele defende. Há legumes e verduras em vasos, e não no chão, porque isso facilita a manutenção (não é preciso se curvar tanto, nem usar um arado), e propicia versatilidade (nem todo mundo tem terra em que plantar). E embora ele e a mulher, Teryl, gostem de cultivar sua comida, não plantam batatas, porque é mais barato e eficiente comprá-las no varejo.

"Não me importo com o que está na moda, com o que todos preferem", disse Rushing, apontando para os gladíolos e outras plantas antiquadas em seu jardim. "Gosto de coisas fortes, confiáveis". Ele economiza dinheiro com fertilizantes porque usa compostagem, mas não adere às normas científicas dos livros sobre o assunto. "Tenho duas regras: não jogue nada fora, e empilhe tudo junto", ele diz.