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25 de nov. de 2010

Jardineiras fiéis

Formigas ajudam sementes a germinar na Mata Atlântica e no Cerrado

Maria Guimarães
Edição Impressa 161 - Julho 2009
Pesquisa FAPESP -  

© André Freitas

Quando andava por uma floresta na Mata Atlântica e viu a polpa de um fruto de jatobá aberto ser devorada por formigas, o biólogo Paulo Oliveira, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), começou a duvidar da noção difundida de que esses insetos sociais têm um papel desprezível na ecologia das sementes. Quase 15 anos depois, o grupo de pesquisa imerso na intimidade das relações entre plantas e formigas mostra que os pequenos animais não só arrastam as sementes para locais mais propícios como as limpam, facilitando a germinação. “A dispersão de sementes nos trópicos é muito mais complexa do que se achava”, comenta Oliveira.

Quase todos os holofotes dos estudos sobre ecologia de dispersão de sementes estão voltados para aves, macacos e outros vertebrados atraídos pelos frutos coloridos e com polpa saborosa de nove entre dez espécies de árvores e arbustos de grande porte. Esses animais carregam os frutos por grandes distâncias e lançam as sementes ao solo. Se o fruto cai por acidente, ele ainda pode estar quase intacto, mas mesmo depois de passar pelo sistema digestivo muitas vezes ainda resta um bom tanto de polpa.




O que acontece no chão, entretanto, passou praticamente despercebido até Oliveira fincar aí um dos fios condutores de seu grupo de pesquisa. Um dos produtos mais recentes vem do doutorado de Alexander Christianini, agora professor no campus de Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFScar). Ele e Oliveira mostram que no Cerrado de Itirapina, no interior de São Paulo, formigas de cinco gêneros recolhem as sementes que chegam ao chão. Em artigo deste mês na Oecologia, os biólogos sugerem um papel importante para as formigas depois que as aves transportaram as sementes para bem longe da árvore-mãe: elas fazem o serviço mais detalhado de jardinagem.

Aves e macacos em geral depositam as sementes debaixo de alguma árvore. Os restos de polpa então atraem as formigas, que levam nacos para dentro do formigueiro. “A semente fica limpinha no chão da floresta”, conta Oliveira, “impedindo que fungos se instalem e acabem por matar o embrião da planta”. Além disso, algumas formigas carregam as sementes até o formigueiro, que o pesquisador descreve como “uma ilha de nutrientes”, já que ali estão pedaços descartados de plantas e restos de formigas mortas e outros insetos.

28 de out. de 2010

Quem disse que não existe chão cor de rosa?


Há algum tempo recebi um emall com essas imagens... que coisa mais linda... perfeito, não é?!

Na Primavera (em maio) em alguns parques do norte do Japão, na província de Hokkaido, florescem essas lindas flores cor de rosa de um gramado chamado "gramado sakura" (shiba sakura, por que lembram as flores de cerejeiras),
  formando um tapete rosa, e uma paisagem deslumbrante. 
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20 de out. de 2010

Ao invés de descartável, comestível!

Em meio a descartáveis, recicláveis e retornáveis, eis que surgem os comestíveis.


O escritório de design The way we see the world, localizado em Nova York, desenvolveu o Jelloware, copo feito de agar-agar (substância extraída de algas vermelhas). Os copos possuem a mesma função dos vidro ou de plástico, com o diferencial de poderem ser consumidos junto com a bebida ou serem descartados na grama sem peso na consciência.


A novidade é colorida, maleável e vem em três sabores: limão com manjericão, gengibre com hortelã e alecrim com beterraba. Cada sabor pode ser combinado com a bebida servida no copo. Os copos de agar-agar devem ser guardados na geladeira, mas podem ser manuseados normalmente.
O único porém é que os Jelloware possuem propriedades laxativas e por isso ingerir mais que três por dia é problema na certa.


Quem ficar receoso de comer o tal copo, pode descartá-lo na grama ou no lixo orgânico. A inovação é biodegradável e rica em nutrientes para as plantas.
A ideia ainda não está no Brasil. Será que daria certo?


Fonte: Viver Bem - Gazeta do Povo - 30/08/2010

7 de abr. de 2010

Abricó-de-macaco ( Couroupita guianensis Aubl.)

Hoje, quando abri minha caixa de e-mail, tive o grande prazer de conhecer mais uma linda espécie de árvore, apresentada pelo meu amigo Gus! O nome popular dela é abricó-de-macaco ou castanha-de-macaco. É brasileira de carteirinha, direto da Floresta Amazônica... ocorre também em áreas inundáveis de matas semidecíduas, como Colômbia, Costa Rica, Equador, Guiana Francesa, Panamá, Peru, Suriname e Venezuela. Também é uma das espécies muito utilizadas por Burle Marx... E não é pra menos, né?!




Família: Lecythidaceae
Nome Científico: Couroupita guianensis Aubl.
Nome Comum: Abricó-de-macaco, castanha-de-macaco, cuia-de-macaco, árvore-de-macaco, cuiarana, amêndoa-dos-andes, macacarecuia, curupita, Cannonball Tree .
Origem: América do Sul (floresta amazônica), abrangendo principalmente o Amazonas, Pará e Guianas.

Descrição: Árvore alta , com mais de 25 m de altura, com uma floração muito vistosa. Floresce durante quase todo o ano, porém com mais intensidade entre outubro e novembro. Flores com órgãos reprodutivos expostos, muito perfumadas, que atraem agentes polinizadores os quais se alimentam do néctar. As flores são complexas, cor-de-rosa, amarelas e brancas, grandes, 5-8 cm, carnosas  e crescem em um racemos compridos de 1 a 2 m que saem direto do tronco, até mesmo próximo ao chão. Folhas alternas simples com até 20 cm e margens serrilhadas, agrupadas nas extremidades dos ramos. Frutos grandes, 20 cm de diâmetro, pesados (3 kg) e globosos, apresentando seis protuberâncias leves no ápice e com sementes pequenas e pretas. Nas flores, as pétalas grossas possuem uma borda na base de quase 1 centímetro de espessura, exalando um perfume suave que lembra o cheiro de rosas.
Uso: Usada em paisagismo por ser uma árvore de grande beleza quando em flor, apesar dos inconvenientes dos grandes frutos, que apodrecem e exalam cheiro desagradável. Sementes comestíveis. O óleo essencial (perfume) das flores é utilizado em perfumaria.
Necessidades: Cresce somente em zonas tropicais e subtropicais, com chuvas moderadas a pesadas, e é muito suscetível à geadas. São plantas características de terrenos inundáveis de beira de igapós e margem de rios.
Propagação: por sementes


Fonte: Infobibos

1 de abr. de 2010

Bambu?!

Estava eu em busca de uma planta que eu pudesse usar para fazer um conjunto de 3 arranjos, em tubos altos de acrílico, que ficarão em um à meia sombra, e que vão receber pouco cuidado... eis que encontro a plantinha perfeita! Ela parece um bambu... mas não é... é uma dracena, conhecida popularmente como Bambu-da-Sorte...

Bambú-da-sorte, Dracaena sanderiana, Dracaena thaloides, , 
Dracena-sanderiana, Dracena-fita, Lucky-bamboo
Foto: Rusty Cooper

  • Nome Científico: Dracaena sanderiana
  • Sinonímia: Dracaena thaloides
  • Nome Popular: Bambú-da-sorte, Dracena-sanderiana, Dracena-fita, Lucky-bamboo
  • Família: Ruscaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: África
  • Ciclo de Vida: Perene
Apesar do nome e aspecto, o bambú-da-sorte não é um bambú verdadeiro. Ele pertence à família Ruscaceae, a mesma da pata de elefante e outras dracenas, enquanto que os bambús verdadeiros pertencem à Poaceae. Se lhe for permitido crescer livremente, esta dracena apresenta porte médio, com 1 a 1,5 metros de altura, caules eretos e finos, de textura herbácea, e folhas lanceoladas, estreitas, perenes e de cor verde. Há ainda belas variedades de folhas variegadas, com margens brancas ou amareladas. As flores são ocasionais e sem importância ornamental.

No paisagismo, essa dracena é um opção de arbusto, com aspecto denso e tropical, interessante na formação de conjuntos e renques junto a muros, principalmente em locais com menor luminosidade. Também pode ser utilizada isolada, em jardineiras e vasos, adornando pátios e varandas protegidas. No entanto, a forma mais comum de uso do bambú-da-sorte é envasado na decoração de interiores. Popularizado pela tradicional ciência chinesa do Feng Shui, ele é comprado e oferecido como presente com o intuito de trazer sorte e bons fluidos à tudo que é novo, como em casamentos, nascimentos, formaturas, abertura de negócios, aquisição de imóveis, novo emprego, etc. Moldadas durante o crescimento por pacientes mãos humanas, as finas hastes do bambú-da-sorte adquirem formas variadas, como espirais, corações, zigue-zagues, em "s", em "8", torres, trançados e muitas outras formas criativas.
O numero de hastes do bambú-da-sorte tem significados especiais de acordo com a tradição chinesa do Feng Shui. São três para felicidade, cinco para saúde, dois para o amor, oito para saúde e abundância, nove para boa fortuna e felicidade. Os vasinhos com bambú-da-sorte também simbolizam os cinco elementos do Feng Shui, a madeira (a própria planta), a água (das regas e do vaso), a terra (o substrato e as pedras), o fogo (a fita vermelha entorno do vaso ou haste) e o metal (o vaso de vidro ou algum adorno de metal).

Deve ser cultivada sob meia-sombra ou luz difusa, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Também pode ser cultivado em água, de maneira hidropônica, para uso em interiores. Fertilizações mensais são suficientes para esta espécie. Não resistem ao frio intenso ou geadas e não toleram salinidade no solo ou água. As plantas conduzidas hidroponicamente devem ter apenas 2,5 cm do caule coberto por água, que deve ser trocada semanalmente e não pode ser clorada ou fluoretada. Se for utilizar a água da torneira, esta deve descansar por pelo menos 24 horas antes da rega, para evaporação das substâncias prejudiciais. Mudanças bruscas de luminosidade podem provocar queimaduras ou quedas de folhas. Multiplica-se facilmente por estacas.

23 de mar. de 2010

Reaproveite o lixo orgânico como adubo com a compostagem doméstica

Os minhocários domésticos dão mais eficiência à compostagem. Esses são da Morada da Floresta e funcionam com 3 caixas de plásticos empilhadas. Custam a partir de R$ 152

Solução eficaz para reciclagem de lixo orgânico, a compostagem doméstica é uma prática de múltiplos benefícios. Primeiro, pelo impacto positivo ao meio ambiente, ao reduzir em até 75% o volume de resíduos orgânicos depositado nos aterros sanitários. Segundo, porque possibilita a fabricação de fertilizantes nutritivos para uso em hortas, vasos e jardins a custo zero.

Praticamente todo o resto de alimentos pode ser transformado em composto. Cascas de frutas, legumes e ovos, borra de café, saquinhos de chá, podas de jardinagem, guardanapos de papel e palitos de fósforo são alguns exemplos. “Até mesmo sobras de alimentos cozidos e estragados, desde que em quantidades moderadas, podem ir para a composteira”, revela Gabriel Morales, Gerente do Projeto Composteira para Todos do Morada da Floresta, residência ecológica em São Paulo.

A qualidade do produto final vai depender do tipo de resíduo depositado na composteira. Em geral, quanto maior a diversidade dos materiais depositados, melhor será a qualidade do produto gerado. “O resíduo ideal é aquele de origem vegetal e ainda cru. Carnes, gorduras, fezes de animais domésticos e alimentos já cozidos ou fritos devem ser evitados”, recomenda João Paulo Duarte Diniz, membro Rede Permanece - entidade de difusão e prática da Permacultura (sistema de planejamento para a criação de ambientes humanos sustentáveis) no Ceará.

Como fazer?
Diferente do que muitos imaginam, criar uma mini estação de tratamento de lixo dentro de casa é muito simples. O primeiro passo é implantar uma composteira, recipiente no qual serão armazenadas as sobras orgânicas. Ela pode ser produzida a partir de caixotes de madeira ou de tonéis plásticos. A composteira também pode ser adquirida com minhocários.

O recomendável é instalá-la no quintal, em local de fácil acesso e de acordo com a área disponível e a quantidade de resíduos que se quer aproveitar.

César Cassab Damma, permacultor do Minhocasa, entidade de ensino ambiental em Brasília, explica que os minhocários fornecidos em kits são interessantes principalmente para compostagem em áreas menores. “Por ser mais compacto e fechado, a vermicompostagem (compostagem feita com minhocas) é bastante segura e conveniente para uso em casas e apartamentos”, diz César, que disponibiliza minhocários domésticos para atender às necessidades das famílias de duas, três ou quatro pessoas. Nos Estados Unidos e na Europa, já há quem ofereça composteiras eletrônicas, que criam ambientes controlados para a deterioração dos materiais e realizam o processo de compostagem, que normalmente demora meses, em apenas duas semanas.

Com a composteira a postos, basta depositar o material orgânico, previamente separado. A mistura deverá ser coberta com folhas, serragem e esterco seco misturado com terra e, finalmente, ser molhada. Esse é um cuidado importante, pois o processo de decomposição depende de arejamento e umidade. Também por isso, nos meses seguintes, o monte deverá ser revirado e regado.

O composto estará pronto para ser usado quando estiver homogêneo, com aparência e cheiro de terra. O rendimento aproximado para cada quilo de matéria orgânica depositada é de 300 a 500 gramas de composto, em média.

Uma preocupação constante de quem é inicia a prática da compostagem é com a emissão de odores desagradáveis, o que acontece quando o processo não foi bem conduzido. Para evitar esse inconveniente é necessário redobrar atenção para com a seleção dos materiais a serem compostados.

Outra dica é sempre cobrir todo o resíduo fresco com algum material seco. “Pode ser serragem grossa, facilmente encontrada em serralherias, folhas secas, palha seca, podas de jardim trituradas e secas e até papel jornal picado”, diz Morales. Segundo ele, seguindo esse procedimento, a compostagem não emitirá nenhum cheiro desagradável. A escolha do modelo da composteira também é fundamental. “Ela deve permitir que o composto seja facilmente aerado e ser, ao mesmo tempo, bem fechada”, explica João Paulo Diniz.

O cuidado com a seleção dos resíduos e a inserção de resíduos secos na camada superior também é importante para não atrair ratos e insetos. Restos de comida até são bem vindos na composteira, mas carnes, gorduras e ossos, jamais. A presença desse tipo de resíduo pode atrair ratos e pragas do gênero.


Composteira eletrônica promete realizar a compostagem em apenas duas semanas


O que pode ser compostado?
• Cinzas de madeira provenientes de lareiras ou de fogão a lenha;
• Penas de galinha, peru e outras aves são muito ricas em nitrogênio, facilitando o processo, pois esse é um dos elementos importantes para a reação química da compostagem;
• Lixo orgânico de cozinha: Praticamente todo o lixo pode ir para a composteira, exceto gordura animal, que tem uma difícil degradação, e restos de carnes, que costumam atrair animais, vermes e moscas;
• Aparas de grama;
• Conchas (ostras moídas, conchas de lagostas);
• Feno ou palha: Em pequenas quantidades, pois necessitam de uma grande quantidade de nitrogênio para se decompor;
• Podas de arbustos e cerca viva;
• Folhas;
• Jornais: Em pequenas quantidades, pois são grandes fontes de carbono;
• Serragem: Deve ser alternada com esterco, pois apresenta degradação lenta;
• Algas marinhas.

O que não pode ser compostado?
• Carvão mineral e vegetal: Possui quantidade excessiva de enxofre e ferro que são tóxicos para as plantas. Também apresentam muita resistência à decomposição;
• Gordura animal e restos de carnes;
• Papel colorido: Possui tintas tóxicas e não biodegradáveis. Devem ir para reciclagem especial de papéis;
• Resíduos não biodegradáveis: Resíduos de plásticos, vidros, alumínios e roupas possuem material sintético que não são biodegradáveis e que poderão prejudicar o solo:
• Plantas doentes:
• Fezes de animais de estimação:
• Lodo de esgoto:
• Produtos químicos tóxicos.

Por: Juliana Nakamura

CPFL lança nova edição do Guia de Arborização Urbana Viária


Informações contribuirão para equilíbrio ambiental
CPFL lança nova edição do Guia de Arborização 
Urbana Viária
A Companhia Paulista de Força e Luz produziu 5 mil exemplares da Publicação: “Arborização Urbana Viária – Aspectos de planejamento”, implantação e manejo.
A edição é direcionada às prefeituras, empresas prestadoras de serviços públicos e profissionais do setor elétrico e meio ambienteO Guia ajudará no equilíbrio entre árvores e rede elétrica. 
A Publicação contém 110 páginas e o objetivo é melhorar o planejamento urbano viário, com indicações de espécies de árvores adequadas para diferentes situações, como canteiros de avenidas, passeios públicos, praças e jardins de residências.

O material é disponibilizado gratuitamente para as prefeituras das cidades da base de atuação da CPFL Paulista. Quem quiser conhecer o material pode acessá-lo através do endereço eletrônico: www.cpfl.com.br

Segundo o coordenador do guia,Rodolfo Nardez Sirol, o livro é uma ferramenta importante para todo administrador público, porque evita que os galhos atinjam a rede elétrica e provoquem desligamentos de energia ou que as raízes destruam o calçamento e eventuais redes. A CPFL se coloca à disposição das prefeituras para fazer a doação de espécies adequadas de árvores para o plantio em área urbana. Essas mudas são cultivadas nos dois viveiros da empresa.


8 de mar. de 2010

É preciso cultivar momentos assim...

 

Principalmente porque a gente sabe que isso tudo é verdade...

Oração da Mãe Menininha

C
Ai minha mãe
Dm
Minha Mãe Menininha
G7
Ai minha mãe
C
Menininha do Gantois
Dm
A estrela mais linda, hein? Tá no Gantois
G7 C
E o sol mais brilhante, hein? Tá no Gantois
Dm
A beleza do mundo, hein? Tá no Gantois
G7 C
E a mão da doçura, hein? Tá no Gantois
Dm
O consolo da gente, hein? Tá no Gantois
G7 C
E a Oxum mais bonita, hein? Tá no Gantois
Dm
Olorum quem mandou
G7
Essa filha de Oxum
Dm
Tomar conta da gente
G7
E de tudo que há
Dm G7
Olorum quem mandou ô ô
C
Ora iê iê ô...
Dm G7
Ora iê iê ô...
C

7 de mar. de 2010

Jacarandá Mimoso (Jacaranda mimosifolia)

Jacarandá-mimoso, Jacaranda mimosaefolia, Jacaranda acutifolia, 
Jacaranda ovalifolia, Jacaranda chelonia, Jacaranda heterophylla, 
Jacaranda filicifolia, , jacarandá, carobaguaçu
Foto: Beatrice Murch
Nome Científico: Jacaranda mimosifolia 
Sinonímia: Jacaranda acutifolia, Jacaranda ovalifolia, Jacaranda chelonia, Jacaranda heterophylla, Jacaranda filicifolia
Nome Popular: Jacarandá-mimoso, jacarandá, carobaguaçu
Família: Bignoniaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: América do Sul
Ciclo de Vida: Perene

O jacarandá-mimoso é uma árvore decídua a semi-decídua, de floração muito exuberante. Seu porte é médio, alcançando cerca de 15 metros de altura. O caule é um pouco retorcido, com casca clara e lisa quando jovem, que gradativamente vai se tornando áspera e escura com a idade. Sua copa é arredondada a irregular, arejada e rala. Suas folhas são opostas e bipinadas, compostas por 25 a 30 pares de pequenos folíolos ovais, de coloração verde-clara acinzentada.
No inverno, o jacarandá-mimoso perde suas folhas, que dão lugar as flores na primavera. Suas flores são duráveis, perfumadas e grandes, de coloração azul ou arroxeada, em forma de trompete e são arranjadas em inflorescências do tipo panícula. A floração se estende por toda a primavera e início do verão. Os frutos surgem no outono, são lenhosos, deiscentes e contém numerosas e pequenas sementes.
É uma árvore maravilhosa para a arborização urbana, caracterizada pela rusticidade, floração decorativa e crescimento rápido. Pode ser utilizada na ornamentação de ruas, calçadas, praças e parques, pois suas raízes não são agressivas. É largamente utilizada no paisagismo, adornando pátios e jardins residenciais ou públicos, filtrando moderadamente a luz do sol. Muitos países utilizam o jacarandá-mimoso na arborização de grandes cidades, entre estes podemos citar a Argentina, Brasil, África do Sul, Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia, Itália, Espanha e México, entre outros.
Sua madeira é de excelente qualidade e apresenta cor rosada muito apreciada. Ela é empregada, por exemplo, na indústria moveleira, pisos laminados e em aplicações no interior de automóveis de luxo.



Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado no primeiro ano após o plantio. Adapta-se a uma ampla variedade de locais, mas aprecia o clima subtropical. Quando jovem, não tolera frio excessivo, mas torna-se mais resistente ao frio com o tempo. Não necessita podas ou qualquer tipo de manutenção. Não tolera secas prologadas, ventos fortes ou a salinidade no solo. É resistente à poluição urbana moderada e à maioria das enfermidades. Multiplica-se por sementes.



6 de mar. de 2010

Horticultor cria jardim "ecologicamente correto"

Certa tarde quente de março, Felder Rushing, horticultor e apresentador do programa semanal americano sobre jardinagem The Gestalt Gardener, na rádio pública do Mississipi, estava acomodado em seu luxuriante jardim, em uma cadeira feita de pneus de bicicleta reciclados. Podia-se ouvir à distância o ruído de um cortador de grama em um jardim vizinho, um zumbido grave que interrompia o silêncio.

Rushing, vestindo jeans e uma camisa tropical, com o longo cabelo grisalho protegido por um chapéu, contemplou seu jardim sem grama, e abriu um sorriso. "Estou sentado ao sol como um velho lagarto gordo", ele disse, "enquanto eles suam, bufam e resmungam.

A mistura de arbustos e flores que Rushing plantou em lugar de um gramado tradicional é um exemplo da abordagem que ele designa "jardinagem lenta". O termo se inspira no movimento Slow Food, cujos adeptos acreditam em usar ingredientes locais, colhidos de maneira ecologicamente responsável. Rushing diz que não cunhou o termo, mas que "se apropriou" dele.

Palestrante muito procurado no circuito das sociedades de agricultura e um pregador muito eficiente de suas idéias, Rushing, 56, há muito advoga o uso mais intenso de plantas perenes e a aceitação de uma certa desordem, e costuma expressar uma rebelde afeição por ornamentos de jardim que muita gente poderia considerar bregas (flamingos cor de rosa, por exemplo). Sua mais recente campanha é a da jardinagem lenta.

Em termos simples, a doutrina dispõe que os jardineiros relaxem, trabalhem vagarosamente e acompanhem os ritmos sazonais, em lugar de fazer tudo de uma vez - um ímpeto que costuma prevalecer no início da primavera, quando as pessoas se sentem tentadas a correr para o jardim e plantar de maneira a afirmar que o inverno acabou, ocupando rapidamente o terreno vazio dos jardins e quintais.

"As pessoas tendem a iniciar projetos maiores do que podem concluir", disse Rushing. "Plantam 24 pés de tomate dos quais mal poderão cuidar". O certo, ele recomenda, é começar de maneira modesta, com um vaso ou dois. "Vá ampliando de acordo com aquilo que lhe for confortável, à medida que seu conhecimento cresce. Não comece com uma área grande nem saia arando como um fazendeiro".

Outro aspecto de sua filosofia é o de seguir os instintos, e não regras estabelecidas, diz.

"As pessoas dizem que é preciso podar as rosas em certo ângulo, acima de determinada folha", diz. "Afirmam que é preciso regar o gramado uma vez por semana".

"A verdade é que ninguém tem de fazer nada disso", diz. Rushing é especialmente crítico de pessoas que esperam pelo momento teoricamente correto em suas vidas para começar na jardinagem.

"Bem, a maioria das pessoas diz que quer ter um jardim quando envelhecer", ele questiona. "Por que não agora mesmo? Cultive alguma coisa em um vaso, para uso na cozinha. Não é tão difícil". Ele me lança um olhar acusador.

"Você não tem um jardim?", diz. "Vamos lá, plante alfaces em um vaso, cara".

Essa abordagem lenta atraiu muitos jardineiros, entre os quais Hilary Shughart, moradora de Oxford, Mississipi, e ouvinte regular do programa de Rushing. Ela disse que, na hora de transplantar mudas, costumava se precipitar e remover as plantas antes de cavar os novos buracos. Caso se cansasse, ou o tempo virasse, as plantas ficavam fora da terra por dias. "Não vou nem contar quantas vezes cometi esse erro", diz.

Joe Lamp'l, escritor e palestrante cujo tema é a jardinagem, diz que bem gostaria de ter praticado a jardinagem lenta, no passado. Lembra de ter plantado uma murta ao lado de sua casa em Mount Airy, Carolina do Norte, mesmo que soubesse que a planta cresceria demais para o lugar escolhido. "Queria que o jardim tivesse uma aparência bonita de imediato", diz, e justificou a decisão para si mesmo alegando que manteria a planta podada - o que, é claro, ele sempre estava ocupado demais para fazer.

Isso é "jardinagem rápida", diz Rushing. Basicamente, "é uma busca de gratificação instantânea", diz, mencionando como outro exemplo "ir comprar manjericão no armazém quando se pode cultivá-lo até na caçamba de uma picape". Rushing não menciona o exemplo de modo hipotético. Há um canteiro de manjerição plantado na caçamba de sua velha Ford F-150. Ele cuida de seu "jardim sobre rodas" como uma espécie de propaganda volante de suas idéias.

O principal jardim de Rushing, uma fantasia frondosa que obscurece sua casa pintada em tom lavanda e foi descrito negativamente, certa vez, por um avaliador de imóveis, como "muito cheio de arbustos", reflete a filosofia do crescimento lento que ele defende. Há legumes e verduras em vasos, e não no chão, porque isso facilita a manutenção (não é preciso se curvar tanto, nem usar um arado), e propicia versatilidade (nem todo mundo tem terra em que plantar). E embora ele e a mulher, Teryl, gostem de cultivar sua comida, não plantam batatas, porque é mais barato e eficiente comprá-las no varejo.

"Não me importo com o que está na moda, com o que todos preferem", disse Rushing, apontando para os gladíolos e outras plantas antiquadas em seu jardim. "Gosto de coisas fortes, confiáveis". Ele economiza dinheiro com fertilizantes porque usa compostagem, mas não adere às normas científicas dos livros sobre o assunto. "Tenho duas regras: não jogue nada fora, e empilhe tudo junto", ele diz.

26 de fev. de 2010

Telhados Verdes


Se olharmos uma foto aérea de uma metrópole como São Paulo, por exemplo, o que vemos?! Provavelmente uma massa de coberturas cinzentas e escuras, lajes e superfícies rígidas e impermeáveis. Devido ao material de que são feitas, essas áreas se tornam fontes de irradiação de calor e por onde a água, sem ter como penetrar, escorre com maior velocidade, agravando o problema das enchentes nas cidades.


Então, por que não tentar mudar essa situação, usando esses espaços, que são muuuuuitos, dando uma utilidade mais nobre a eles, colocando um pouco mais de verde... vermelho, azul, rosa, amarelo... nas cidades, ou mesmo no campo?! Beleza nunca é demais...
Para minimizar estes e outros problemas ambientais, principalmente nos grandes centros urbanos, uma das vantagens da implantação dos Telhados Verdes é que eles podem ser aplicados, muitas vezes, sobre lajes ou telhados já existentes, sem que seja necessário desfazê-los.

Telhado ou Teto Verde é uma técnica de plantio que consiste na aplicação de vegetação de pequeno porte, como gramas e forrações, em coberturas de edifícios, residências e quaisquer outras estruturas, devidamente impermeabilizadas e com a implantação de uma boa camada de drenagem.

Dentre as inúmeras vantagens da implantação dos Telhados Verdes, podemos citar:

• O Aumento das áreas permeáveis, retardando o escoamento da água da chuva e aliviando a rede de captação de águas pluviais, minimizando o problema as enchentes;

• Melhoria na qualidade do ar: Durante a fotossíntese, as plantas realizam trocas gasosas, absorvendo Dióxido de Carbono (CO2), um dos grandes responsáveis pelo aumento do efeito estufa, e liberando o Oxigênio (O2) que absorvemos durante a respiração.

• A função de filtro: A vegetação filtra as partículas de pó e sujeira do ar, prendendo-as na superfície das suas folhas.

• Auxiliam no isolamento termo-acústico: As plantas têm a capacidade de regular a temperatura, mantendo-a estável no interior da construção, além de minimizar significativamente os ruídos externos.

• Possuem alta durabilidade: Utilizando materiais e vegetação resistentes, com a manutenção adequada, os Telhados Verdes têm uma vida útil bem longa;

• Menor risco de incêndios devido ao acúmulo de água no interior das plantas;

• Regulagem da umidade do ar no entorno: Plantas liberam água em forma de vapor em uma quantidade consideravelmente alta, elevando assim a umidade relativa do ar.


• A capacidade de reter água filtrando impurezas como partículas de terra, podendo ser desta forma armazenada e utilizada posteriormente na rega de jardins;

• A contribuição para o aumento da biodiversidade local formando um micro-ecossistema, atraindo insetos e aves;

• A regulação da temperatura do entorno: Nas grandes cidades principalmente, as estruturas dos edifícios acumulam e dissipam grande quantidade de calor. Com a vegetação, essa sensação térmica tende a diminuir.


• O Verde melhora a sensação de bem estar, pois traz beleza e leveza aos ocupantes da edificação;

• Excelente atrativo visual para pontos comerciais por se tratar de um recurso diferenciado;

• Valorização do Imóvel: Toda edificação que possui uma área ajardinada é mais valorizada.


É isso aí gente! Não existe apenas uma receita certa... acho que é importante sabermos que existem várias técnicas, até mesmo placas "prontas", que só precisam ser encaixadas e tchanam! Esperar crescer...
Vai depender muito da situação que você encontrar pela frente... o negócio é colocar a cabeça pra funcionar, nunca esquecendo de fazer uma boa impermeabilização e uma boa drenagem... o resto se tira de letra.. o importante é testar.. experimentar!

No próximo post eu vou colocar algumas fotos da Oficina de Teto Verde que fizemos no IPEMA... E o resultado de tudo o que aprontamos!

Fogão solar: alimentos energizados!



O Sol, mais uma vez, nos prova que sua energia pode ser muito bem aproveitada e que deveria ser mais valorizada, inclusive porque pode alimentar, literalmente, muitas famílias de áreas rurais afastadas, onde o GLP (Gás de cozinha) não chega, muitas vezes devido ao seu alto custo. O Fogão Solar (Solar Cooking ou Cocina Solar, como é conhecido fora do Brasil), pode ser construído com materiais simples, baratos, e fáceis de encontrar!

Os principais modelos são as Caixas de Cozimento, a Curva Concentradora (parabólicas) e o mais simples, e que pode ser feito em casa, o tipo Painel Dobrável. Este, por exemplo, é formado por uma estrutura geralmente de papelão, revestido com algum material refletivo por exemplo alumínio, e com a facilidade de que pode ser montado e desmontado rapidamente, Esse modelo é desenhado de forma que raios solares incidam diretamente na panela, que é posicionada no centro da estrutura para melhor aproveitamento do calor, neste ponto há uma maior concentração de raios solares. 




A principal vantagem do Fogão Solar é demanda por uma energia gratuita, renovável e que existe em abundância, além do fato de não produzir chamas, pois não tem queima, o que elimina os riscos de explosão.

Considerando o modo de vida das cidades, sempre muito acelerado, acho difícil a incorporação deste equipamento em substituição ao fogão convencional para ser utilizado na preparação de alimentos, justamente porque demanda um tempo maior para o cozimento. Mas, levando em conta o uso do microondas, aparelho nada sustentável (pelo seu alto consumo de energia elétrica), usado para rápido aquecimento ou descongelamento de alimentos, acredito que esta seja uma ótima alternativa!



 

Muitos alimentos cozidos em fornos solares, não precisam estar "mergulhados" em água, ou seja, a perda de nutrientes é muito menor, ja que a panela deve ficar fechada: todos nutrientes se concentram no alimento! E nada melhor do que comer  alimentos saudáveis e literalmente, energizados!

Neste site www.fogaosolar.com.br você poderá encontrar maiores informações, como os modelos disponíveis, vídeos e alguns projetos de fogões solares no Brasil.
Neste outro, encontramos vários modelos, com o molde e o passo-a-passo para construí-lo em casa: