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26 de fev. de 2010

Telhados Verdes


Se olharmos uma foto aérea de uma metrópole como São Paulo, por exemplo, o que vemos?! Provavelmente uma massa de coberturas cinzentas e escuras, lajes e superfícies rígidas e impermeáveis. Devido ao material de que são feitas, essas áreas se tornam fontes de irradiação de calor e por onde a água, sem ter como penetrar, escorre com maior velocidade, agravando o problema das enchentes nas cidades.


Então, por que não tentar mudar essa situação, usando esses espaços, que são muuuuuitos, dando uma utilidade mais nobre a eles, colocando um pouco mais de verde... vermelho, azul, rosa, amarelo... nas cidades, ou mesmo no campo?! Beleza nunca é demais...
Para minimizar estes e outros problemas ambientais, principalmente nos grandes centros urbanos, uma das vantagens da implantação dos Telhados Verdes é que eles podem ser aplicados, muitas vezes, sobre lajes ou telhados já existentes, sem que seja necessário desfazê-los.

Telhado ou Teto Verde é uma técnica de plantio que consiste na aplicação de vegetação de pequeno porte, como gramas e forrações, em coberturas de edifícios, residências e quaisquer outras estruturas, devidamente impermeabilizadas e com a implantação de uma boa camada de drenagem.

Dentre as inúmeras vantagens da implantação dos Telhados Verdes, podemos citar:

• O Aumento das áreas permeáveis, retardando o escoamento da água da chuva e aliviando a rede de captação de águas pluviais, minimizando o problema as enchentes;

• Melhoria na qualidade do ar: Durante a fotossíntese, as plantas realizam trocas gasosas, absorvendo Dióxido de Carbono (CO2), um dos grandes responsáveis pelo aumento do efeito estufa, e liberando o Oxigênio (O2) que absorvemos durante a respiração.

• A função de filtro: A vegetação filtra as partículas de pó e sujeira do ar, prendendo-as na superfície das suas folhas.

• Auxiliam no isolamento termo-acústico: As plantas têm a capacidade de regular a temperatura, mantendo-a estável no interior da construção, além de minimizar significativamente os ruídos externos.

• Possuem alta durabilidade: Utilizando materiais e vegetação resistentes, com a manutenção adequada, os Telhados Verdes têm uma vida útil bem longa;

• Menor risco de incêndios devido ao acúmulo de água no interior das plantas;

• Regulagem da umidade do ar no entorno: Plantas liberam água em forma de vapor em uma quantidade consideravelmente alta, elevando assim a umidade relativa do ar.


• A capacidade de reter água filtrando impurezas como partículas de terra, podendo ser desta forma armazenada e utilizada posteriormente na rega de jardins;

• A contribuição para o aumento da biodiversidade local formando um micro-ecossistema, atraindo insetos e aves;

• A regulação da temperatura do entorno: Nas grandes cidades principalmente, as estruturas dos edifícios acumulam e dissipam grande quantidade de calor. Com a vegetação, essa sensação térmica tende a diminuir.


• O Verde melhora a sensação de bem estar, pois traz beleza e leveza aos ocupantes da edificação;

• Excelente atrativo visual para pontos comerciais por se tratar de um recurso diferenciado;

• Valorização do Imóvel: Toda edificação que possui uma área ajardinada é mais valorizada.


É isso aí gente! Não existe apenas uma receita certa... acho que é importante sabermos que existem várias técnicas, até mesmo placas "prontas", que só precisam ser encaixadas e tchanam! Esperar crescer...
Vai depender muito da situação que você encontrar pela frente... o negócio é colocar a cabeça pra funcionar, nunca esquecendo de fazer uma boa impermeabilização e uma boa drenagem... o resto se tira de letra.. o importante é testar.. experimentar!

No próximo post eu vou colocar algumas fotos da Oficina de Teto Verde que fizemos no IPEMA... E o resultado de tudo o que aprontamos!

Fogão solar: alimentos energizados!



O Sol, mais uma vez, nos prova que sua energia pode ser muito bem aproveitada e que deveria ser mais valorizada, inclusive porque pode alimentar, literalmente, muitas famílias de áreas rurais afastadas, onde o GLP (Gás de cozinha) não chega, muitas vezes devido ao seu alto custo. O Fogão Solar (Solar Cooking ou Cocina Solar, como é conhecido fora do Brasil), pode ser construído com materiais simples, baratos, e fáceis de encontrar!

Os principais modelos são as Caixas de Cozimento, a Curva Concentradora (parabólicas) e o mais simples, e que pode ser feito em casa, o tipo Painel Dobrável. Este, por exemplo, é formado por uma estrutura geralmente de papelão, revestido com algum material refletivo por exemplo alumínio, e com a facilidade de que pode ser montado e desmontado rapidamente, Esse modelo é desenhado de forma que raios solares incidam diretamente na panela, que é posicionada no centro da estrutura para melhor aproveitamento do calor, neste ponto há uma maior concentração de raios solares. 




A principal vantagem do Fogão Solar é demanda por uma energia gratuita, renovável e que existe em abundância, além do fato de não produzir chamas, pois não tem queima, o que elimina os riscos de explosão.

Considerando o modo de vida das cidades, sempre muito acelerado, acho difícil a incorporação deste equipamento em substituição ao fogão convencional para ser utilizado na preparação de alimentos, justamente porque demanda um tempo maior para o cozimento. Mas, levando em conta o uso do microondas, aparelho nada sustentável (pelo seu alto consumo de energia elétrica), usado para rápido aquecimento ou descongelamento de alimentos, acredito que esta seja uma ótima alternativa!



 

Muitos alimentos cozidos em fornos solares, não precisam estar "mergulhados" em água, ou seja, a perda de nutrientes é muito menor, ja que a panela deve ficar fechada: todos nutrientes se concentram no alimento! E nada melhor do que comer  alimentos saudáveis e literalmente, energizados!

Neste site www.fogaosolar.com.br você poderá encontrar maiores informações, como os modelos disponíveis, vídeos e alguns projetos de fogões solares no Brasil.
Neste outro, encontramos vários modelos, com o molde e o passo-a-passo para construí-lo em casa:

25 de fev. de 2010

Permacultura desponta como alternativa para minimizar os impactos ambientais

Depois de quase 30 anos da sua chegada ao Brasil, a Permacultura cai nas graças do governo e da mídia. Agora, cada vez mais pessoas levam a novidade para ser implementada no campo e na cidade, e começam a perceber os benefícios de se adotar um estilo de vida com menos desperdício e mais eficiência.

Por Carol Romano; Edição Maria Clara Vergueiro
A chegada tímida da Permacultura no Brasil, no início da década de 80, trazida por seus idealizadores australianos, não reflete mais a atual realidade desta prática. Espécie de filosofia de vida que busca a permanência do homem na Terra e combina técnicas milenares a modernos processos de aproveitamento de recursos naturais, a Permacultura está mais estruturada e ganhou adeptos em todo país.


Institutos de Permacultura sediados em biomas - ecossistemas como a Mata Atlântica, Pantanal e Amazônia - estão cada vez mais articulados às Secretarias Públicas - como a do Verde, da Agricultura e do Meio Ambiente - para disseminar novos processos e métodos híbridos, estimulando atividades cotidianas que não comprometam os recursos naturais que pertencem a gerações futuras.


Uma estação de Permacultura pode ser comparada a uma antiga oficina de criação. "São geralmente casas de permacultores que se destacam e, naturalmente, passam a promover técnicas localmente desenvolvidas", define Marcelo Bueno, coordenador do Instituto de Permacultura da Mata Atlântica (IPEMA).


A atual crise dos recursos naturais é prato cheio para os permacultores. Esses novos designers de soluções para a sustentabilidade enxergam boas oportunidades no contexto de crise dos recursos naturais, e redesenham a interação entre os homens e o planeta, para garantir, igualmente, a permanência da espécie e a melhora da qualidade de vida.


Com o objetivo de equilibrar a natureza e obter resultados mais eficientes no longo prazo, antigos métodos são resgatados, como a agricultura biodinâmica, que considera a influência dos astros na definição dos períodos de plantio e colheita. Paralelamente, novos processos como o da Agrofloresta vêm à tona. Neste caso, o plantio para o consumo e comercialização de determinados alimentos é feito no ecossistema de uma floresta virgem. Assim, não há a necessidade de desmatar uma área para cultivá-la, e a própria floresta é fortalecida pelo novo plantio agrícola.


Para Guilherme Ferrão, permacultor especializado em gestão ambiental, a Permacultura vai além do cultivo da terra. "É uma nova forma de pensar", explica, referindo-se ao fato de a Permacultura enxergar que o homem, a sua morada e também o meio ambiente fazem parte de um mesmo e único sistema integrado, podendo ser comparado a um organismo vivo. "Pensar soluções para que a relação entre estas três partes seja harmônica e eficiente é a nossa tarefa", acrescenta.


Guilherme, que passou quatro anos promovendo a Permacultura no meio rural, está à frente de um projeto de ecoturismo no centro urbano de Embu das Artes, próximo à cidade de São Paulo."As práticas da cultura de permanência são aplicáveis igualmente nas áreas urbana e rural.", explica. O projeto, que pretende substituir práticas locais de forma a torná-las menos impactantes ao meio-ambiente, dará maior visibilidade à região que já atrai muitos turistas. Financiado pelo Ministério do Trabalho, a proposta deverá gerar mais empregos e renda na região.


Aprofundar-se no assunto é uma forma de desenvolver habilidades para encarar questões do dia-a-dia, como o que fazer com o lixo produzido dentro de casa ou como agir para diminuir a conta de luz utilizando, por exemplo, a energia solar. Ao mesmo tempo, a prática ajuda a compreender estas mesmas questões de forma sistêmica. Existem problemas ocultos na questão do lixo. Além da repulsa em manusear os próprios resíduos, geralmente os consumidores não se dão conta de que cada item que se joga fora traz consigo uma quantidade de outro lixo que foi gerado em sua fabricação.


"O que vemos hoje, felizmente, é que a população tem interesse em se capacitar tanto para se tornar mais eficiente no consumo pessoal quanto para encontrar formas mais ecológicas de empreender", acrescenta Marcelo, que faz parte do movimento desde o início e, há tempos lota os cursos promovidos pelo IPEMA, principalmente no período das férias, quando moradores das cidades participam.


Com toda a logística cotidiana depende de energia, a principal busca, segundo Marcelo, é pela independência energética e pela conscientização de que a insistência em adotar fontes energéticas não renováveis, tende a elevar o custo de vida a níveis muito altos. "Na minha casa, produzo boa parte da energia que consumimos. Um pouco solar e outra parte hidráulica, pelo sistema de captação de água da chuva.", conta o especialista, que também faz compostagem de todo o lixo orgânico, transformando-o em adubo rico em húmus e nutrientes minerais.


A composteira, estrutura utilizada para o processo de decomposição do lixo orgânico é um bom exemplo de empreendimento criativo que surge da Permacultura. Ainda são feitas artesanalmente e podem ser usadas até mesmo em apartamentos. "O Churume é um ótimo fertilizante natural" diz a paulistana Tatiana Feijó, que há oito meses é adepta da compostagem e usa o húmus e o churume, ambos resultados do processo, nas terras do seu sítio em Joanópolis.


Preservar a diversidade de fontes energéticas e descentralizar a produção, são dois caminhos possíveis através da Permacultura. No Brasil, quase três quartos da energia é gerada por hidrelétricas, que são fontes limpas de energia. O problema é que o sistema é centralizado e as hidrelétricas causam impacto ambiental. "É possível que voltemos ao cenário que existia antes de Furnas e Itaipu. Cada cidade ou região tinha a sua própria pequena hidrelétrica", conclui Marcelo.


Projetos surgem de norte a sul do País, como as recentes bioconstruções, que integram as muitas técnicas já desenvolvidas pela Permacultura. Uma delas é o telhado verde ou vivo, que contempla plantações sobre as telhas, auxiliando o isolamento térmico e o escoamento de águas da chuva. Outra técnica é o ecopavimento, piso permeável eficiente na prevenção de enchentes.


Estes novos modelos de construção estão sendo aplicados em projetos que vão de pousadas na região amazônica à edifícios em grandes centros urbanos, mas atingem seu ápice, nas chamadas Ecovilas, comunidades-modelo, urbanas e rurais, que vêm se estabelecendo ao redor do mundo e servem como um grande banco de dados de soluções e alternativas aos atuais questionamentos sobre a relação entre os homens, o meio-ambiente e o aumento da qualidade de vida.


Os iniciados na prática desenvolvem projetos cada vez mais ousados, mas para boa parte da população o assunto ainda é apenas uma curiosidade. Se tudo parece complicado, os envolvidos garantem que a melhor forma de aprender é aventurando-se na prática. É simples e o resultado é mágico. Como na Lei de Lavoisier, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.

Campanha "Respeite as Árvores" (SP)

Ao realizar uma poda, é preciso ter em mente que estamos cometendo uma agressão a um organismo vivo, que possui estrutura e funções bem definidas e processos próprios de defesa contra seus inimigos naturais. Assim, a escolha do tipo de poda, a técnica de corte e a época da intervenção são decisões que contribuem para o bom desenvolvimento da árvore ou condená-la a morte lenta .
Fique atento às podas realizadas nas árvores das suas redondezas. Só quem está autorizado a fazer poda é a Subprefeitura, a Eletropaulo e, em casos de emergência, os bombeiros e a defesa civil. 
Se alguém estiver podando uma árvore, é preciso que tenha em mãos dois documentos: 
 
1. Laudo técnico para poda ou remoção, emitido por um engenheiro agrônomo da Subprefeitura acompanhado da respectiva autorização emitida pelo subprefeito.
2. Porte de motosserra (concedido pelo IBAMA).
Exija esses dois documentos. Se o responsável não apresentá-los, não tem autorização para realizar a poda. 
Nesse caso, acione a Subprefeitura de sua região. 

Se esses dois documentos estão em dia, e mesmo assim você não concorda com a poda, fique atento aos critérios que estão valendo. A poda, na arborização urbana, visa basicamente:
a) conferir à árvore uma forma adequada durante o seu desenvolvimento (poda de formação);
b) eliminar ramos mortos, danificados, doentes ou praguejados (poda de limpeza);
c) remover partes das árvores que colocam em risco a segurança das pessoas (poda de emergência);
d) remover partes das árvores que interferem ou causam danos incontornáveis às edificações ou aos equipamentos urbanos (poda de adequação).

Manual Técnico de Arborização Urbana


Uma boa arborização é essencial à qualidade de vida em qualquer cidade. Este manual traz normas técnicas para promover a implantação da arborização em espaços público, prevenindo assim as distorções causadas pela falta de planejamento. Uma publicação da Secretaria Municipal do Meio Ambiente  (SP) e da Secretaria das Subprefeitura.

Cartilha de Arborização Urbana


Nesta Cartilha você encontrará orientações e dicas sobre o plantio de árvores na cidades.

Dicionário da Paz


O Dicionário da Paz é um singelo elenco de palavras que resume uma forma pacífica e cooperativa de estar no mundo e construir o futuro.Seu propósito é contribuir para a educação para a paz , para a prática da resolução pacífica de conflitos , da solidariedade e do respeito à vida. A elaboração do "dicionário" foi iniciada com participantes do Curso a distância de Mediação de Conflitos Sócio-ambientais (UMAPAZ, turma de 2007)

Manual de Hortas


Horta: Cultivo de Hortaliças

 

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Plantas Raras do Brasil

Download gratuito do livro "Plantas Raras do Brasil"

Entre tantas, aqui vai mais uma opção sustentável!

Rio de Janeiro - O uso de garrafas PET em tapetes, bases de pufes, luminárias e sistemas de aquecimento solar já é conhecido. Pois no segmento de materiais de construção, o tal polietieleno tereftalato também vem ganhando destaque. Em Manaus, o engenheiro eletrônico Luiz Antônio Pereira Formariz começou a investir na resina, tradicionalmente usadas em embalagens de refrigerante e água mineral, para fazer telhas. Assim, fundou a empresa Telhas Leve. O custo do metro quadrado do produto é de R$ 39, duas vezes mais alto que o da telha convencional de barro, que gira em torno de R$ 19. Mas, de acordo com Formariz, devido à sua leveza, o gasto com a estrutura do telhado custa R$ 15, um quarto do preço da tradicional, que é de R$ 70 em média.

As telhas de PET podem ainda ser encontradas em diferentes cores, como azul, amarela e vermelha. A marrom-cerâmica reproduz fielmente o tom das peças de barro. E a durabilidade do produto pode ser até cinco vezes maior. Além disso, Formariz destaca a importância que o produto traz ao meio ambiente.
“Hoje em dia, devido a popularização do consumo de refrigerantes embalados em garrafas de PET, a telha plástica tornou-se também uma grave ameaça ao meio ambiente, pois, após o consumo do conteúdo dessas garrafas, elas se transformam em lixo, causando poluições que afetam drasticamente o meio ambiente. Com a reciclagem do PET, existe a possibilidade de controlar esse problema, pois o material poderá ser transformado em outros produtos de grande utilidade e necessidades básicas para as pessoas”, explica o engenheiro.

A coleta das garrafas PET é feita por cooperativas e associações de catadores de lixo. A reciclagem do material, segundo o engenheiro, além de poder contribuir para uma possível fonte de renda para famílias pobres ou desempregadas, reduz os de custos de fabricação dos produtos. Por ser um material que depende apenas de coleta, reciclagem, e dos devidos tratamentos de preparação, o plástico implica num preço um pouco menor do que se fosse comprado novo.

Plástico reciclado pode substituir o compensado em estrutura de edifícios

O plástico reciclado também vem substituindo os compensados de madeira tradicionalmente utilizados na construção de edifícios como suporte para a confecção da laje plana (”tipo cogumelo”, feita de concreto e que não necessita de vigas).

A ideia é da Premag, do Ceará, que fabrica o chamado “plasterit” partir de garrafas PET recolhidas por cerca de mil catadores da região. Segundo o engenheiro Luiz Edmundo Pereira, sócio-diretor da empresa, o emprego do plasterit na estrutura dos prédios pode trazer uma economia de cerca de 15% no valor da estrutura do prédio, pois o compensado do material pode ser reutilizado várias vezes.
“Essa concepção estrutural, aliada ao uso das formas plásticas com material reciclado e de peças metálicas, reduz o gasto de madeira a praticamente zero, numa edificação. Além disso, o uso da plasterit na construção civil evita o desmatamento e ainda a queima de madeira, já que os compensados tradicionais têm pouca durabilidade e são, posteriormente, queimados”, afirma Pereira.

A Premag, que foi contemplada com o prêmio Top Imobiliário 2009 da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-Niterói), na categoria Sustentabilidade ambiental, já ergueu seis edificações com essa tecnologia no estado. E há mais cinco em construção: duas em Niterói, duas em Rio das Ostras e uma em Macaé. Entre elas, a do Hospital Icaraí, na Marquês do Paraná, e o prédio residencial La Brisa, na Praia de Piratininga.
Entre tantas, aqui vai mais uma opção sustentável

Fonte: O Globo
Matéria enviada por: Ivan Garofalo, Gestor Ambiental

Jardim flutuante limpa água e produz energia

Vincent Callebaut
Jardim flutuante limpa água e produz energia
Barco que purifica a água visto de frente


SÃO PAULO – Designer Vincent Callebaut apresenta o “Physalia”, um protótipo de embarcação que não só purifica a água como ainda produz energia. Chamado pelo criador de jardim flutuante, ele tem as formas e a transparência inspirados em uma espécie de caravela chamada Physalia physalis
 
Sua estrutura de alumínio é recoberta por células solares, e no casco estão localizadas turbinas que transformam a correnteza em energia. Dessa forma, além de auto-suficiente, o barco ainda gera mais do que necessário para seu consumo.
Além disso, a parte que fica em contato com a água possui uma cobertura especial (com dióxido de titânio) que reage com os raios ultravioletas e quebra os poluentes em moléculas inofensivas, como dióxido de carbono e água.
Outro método de purificação é mais simples: trata-se de um grande filtro. Cruzando o casco, uma rede de canos também coleta  a água dos rios e a faz passar pelos jardins internos - nomeados “Água”, “Terra, “Fogo” e “Ar” – devolvendo-a mais limpa ao ambiente.

Veja as imagens abaixo




 O Physalia visto de baixo e a comparação da estrutura do barco com a da caravela Physalia physalis






 










Efeito Verde


O que você faria se o seu médico lhe receitasse, em vez de remédio, um contato maior com a natureza? Parece estranho, mas não é.

Cada vez mais estudos mostram o quanto faz bem a saúde cuidar de um jardim, ter uma horta ou simplesmente freqüentar lugares que tenham árvores e ar puro.

Na opinião de Luiz Eugênio Mello, professor de fisiologia da Universidade Federal de São Paulo, os benefícios obtidos com a exposição à natureza são resultados da diminuição do stress, um efeito provocado pelo contato com o verde.

Afinal, é difícil manter-se nervoso num belíssimo jardim, num parque tranqüilo ou até mesmo dentro de uma casa arejada, com vista para uma árvore ou uma paisagem natural.
Para o jornalista e ambientalista André Trigueiro, é essencial trazer mais verde para as grandes cidades. “Você coloca uma plantinha dentro de casa e ela muda os rumos da sua vida”, diz.

André acredita que além de ter plantas pela casa, uma forma de esvedear a paisagem e trazer mais qualidade de vida para as pessoas e para a cidade é espalhar telhados verdes pelos prédios e casas. Esses telhados vivos absorvem as chuvas, deixam o ar mais puro e a temperatura mais amena.

banqueteira Ciça Benfatti é outra apaixonada pela natureza. Assim como tem gente que carrega na carteira fotos dos filhos ou de seus cachorros, ela é tão fascinada pelo efeito verde que leva na carteira fotos de suas plantas.



Essa paixão vem de longe. No apartamento dos pais, uma simpática goiabeira de 80 cm de altura encantava a família. Muito cedo, ela pôde acompanhar, do broto à fruta, todo o ciclo da natureza. Hoje, tem seu próprio jardim na varanda de cada. “Minha varanda é o orgulho que eu divido com quem passa na rua”, afirma Ciça.

O efeito verde não se restringe a moradias. O valor do contato com a natureza já está na pauta de muitas empresas. Que o diga a bióloga e paisagista Assucena Tupiassu, que já foi convocada para criar um projeto com o objetivo de sensibilizar executivos do setor gráfico para a causa ecológica.



Assucena fez os executivos trocarem o paletó por um avental para criarem por conta própria um terrário. Fazê-los colocar a mão na terra foi o caminho que a bióloga encontrou para reconectar os alunos à natureza e reduzir o nível de estresse causado pela rotina de trabalho. Deu certo. Os funcionários ficaram menos estressados e o dia-a-dia da empresa melhorou.
Além de tudo isso, o efeito verde é ótimo para nos lembrar da importância de se preservar o meio ambiente. Afinal, é essencial cuidar da natureza para que ela cuide um pouco da gente também. É uma troca que com certeza vale a pena.

Fonte: Revista Bons Fluidos / Isto É

Ps: Eu já não tomo mais remédio...(rsrs)

24 de fev. de 2010

Terrário: Um pedacinho de Natureza!

 
Você sabe o que é um Terrário?
O Terrário é um recipiente fechado, onde podemos cultivar algumas espécies de plantas, simulando o seu ambiente natural! Observando as características ambientais que cada planta do recipiente encontra no seu habitat natural (o tipo de solo, a umidade do ar, a quantidade de luz que recebem diariamente, por exemplo), podemos oferecer a elas condições bem parecidas para que se desenvolvam bem dentro de um vidro. Num Terrário conseguimos acompanhar como é incrível a vida das plantas e ver a maneira com que elas interagem no ambiente em que vivem. É muito legal ver como esse pedacinho de natureza se comporta sem receber muitas interferências aqui do lado de fora! O Terrário pode ser considerado uma “miniatura” do Planeta Terra, onde podemos ver, de forma bem simplificada, que assim como na natureza, existe um ponto de equilíbrio perfeito entre os seres vivos e não vivos e, mesmo que às vezes não pareça cada um tem a sua função. Mas tudo isso só é possível graças aos ciclos que estão acontecendo lá dentro!

Mas, se o vidro está fechado, como as plantas vão respirar?! E não vai acabar a água?!

O segredo dos Terrários está nos processos vitais que as plantas realizam: A Fotossíntese, a Respiração e a Transpiração! Todos os seres vivos precisam de água e energia para sobreviver, inclusive as plantas, certo?!
Mas, ao contrário dos outros seres, elas são capazes de fabricar seu próprio alimento para obter essa energia. 

As partes verdes das plantas (que contêm clorofila – responsável pela cor verde), na presença de luz, fazem a Fotossíntese: captam a energia do sol (luz) + o gás carbônico do ar + a água e sais minerais do solo, transformando tudo isso em glicose (um tipo de carboidrato, fonte de energia para a planta), liberando para a atmosfera o oxigênio. 
Na Respiração acontece o inverso: utilizando a energia produzida e armazenada com a fotossíntese, as plantas captam o oxigênio do ar, e liberam o gás carbônico de volta para a atmosfera.
Enquanto tudo isso acontece, a água também realiza seu ciclo! Com o aumento da temperatura, a água que foi colocada uma única vez no Terrário, evapora do solo e se junta ao vapor d’água resultante da Transpiração das plantas. Quando o vapor encosta na parede do recipiente, que está com uma temperatura mais baixa, ele se condensa (se transforma em gotinhas) e escorre novamente para o solo, molhando a terra, como uma chuva que cai depois de um dia de calor! É dessa forma que as plantas sobrevivem neste recipiente, assim como no Planeta Terra!



 

Materiais Necessários 

- Recipiente de vidro, plástico, acrílico ou qualquer outro recipiente transparente (de preferência com boca larga);
- Tampa ou plástico filme;
- Pedriscos;
- Carvão Vegetal;
- Substrato básico – 1/3 de areia, 1/3 de terra de jardim, 1/3 de composto orgânico ou húmus de minhoca;
- Plantas de pequeno porte;
- Água;


Agora, mãos na terra!
 
1 – Certifique-se de que o recipiente que será utilizado está limpo; Isso influencia na proliferação de fungos e bactérias;
2 – Montagem das camadas: Coloque, dentro do vidro, uma camada de pedriscos, e sobre ela, uma camada de areia; em seguida, coloque o substrato básico misturado ao carvão vegetal triturado. Com o dedo, faça um buraquinho para plantar cada uma de suas mudas. Essas camadas representam, de forma simplificada, as condições do solo favoráveis ao bom desenvolvimento da planta. Os pedriscos farão a drenagem da água, o carvão vegetal irá absorver os gases gerados, evitando mau cheiro, e o substrato básico servirá como base fixadora e fornecerá nutrientes para as plantas.

3 – Se desejar, coloque algumas pedrinhas, pedacinhos de cascas de árvores e de folhas secas, para fazer uma composição paisagística. Você também pode fazer pequenos “morrinhos” para que o ambiente pareça o mais natural possível.


4 – Regue bem seu Terrário, mantendo o solo úmido, sem encharcá-lo; aproveite para limpar o lado interno do recipiente, e depois, por fora, limpe com um papel toalha ou pano macio.


6 – Feito isso, é só tampar ou cobrir com plástico filme, de forma que não fique nenhum buraquinho; E seu terrário estará pronto! 





Para que o seu Terrário fique bonito por bastante tempo, ele precisa de alguns cuidados!

Acima de qualquer coisa, lembre-se: lá dentro existe vida e cada planta se comporta de uma maneira diferente. Isso quer dizer que algumas delas podem se adaptar melhor às condições internas e viver mais tempo do que as outras!



Localização: A luz do sol é fundamental para o desenvolvimento das plantas; por isso, o recipiente deve ficar num local bem iluminado. Porém não coloque-o sob a luz direta do sol: o ambiente pode aquecer demais, transformando-se em uma estufa, prejudicando todos os processos vitais das plantas!

Umidade: As regas não devem ser freqüentes. Uma vez regado, o ciclo da água já estará ocorrendo lá dentro. Somente se o recipiente estiver muito encharcado (o vidro pode ficar muito embaçado, sem que seja possível ver as plantas que tem lá dentro), você deve abri-lo por algumas horas e depois fechá-lo novamente. Se a transpiração não estiver ocorrendo (sem gotículas no vidro), você pode regá-lo com um pouquinho de água! Mas atenção, é só um pouquinho!

Adubação e poda das plantas: Já que as plantas em um Terrário não têm muito espaço para crescer, não é necessário fazer a adubação. O substrato (a terra onde as plantas estão fixadas) é preparado com composto orgânico, que fornece os nutrientes necessários para que as elas possam se desenvolver. Conforme as plantas forem crescendo, você terá que podá-las, cuidadosamente, utilizando uma tesoura pequena.

Manutenção e limpeza: Uma das vantagens do Terrário é que ele não requer grande manutenção! Você pode descompactar o substrato e retirar folhas e ramos caídos, caso a quantidade seja grande: Num ambiente natural, as bactérias e fungos decompõem as partes mortas das plantas, liberando nutrientes para o solo e gás carbônico (CO2) para a atmosfera. Porém, dentro do Terrário, um ambiente fechado, úmido e sem ventilação, se houver muita matéria orgânica para ser decomposta, pode ocorrer a proliferação excessiva de bactérias e conseqüentemente, o excesso de CO2 no ar, em quantidade muito maior do que as plantas poderão absorver durante a fotossíntese, e isso pode causar o desequilíbrio de todo o sistema!





Um pedacinho de Natureza...

Observar como a Natureza se comporta é uma experiência fascinante e uma boa oportunidade de conhecer melhor os hábitos dos seres vivos. Mesmo sendo delicado, o equilíbrio da Natureza é uma das maiores maravilhas do mundo!

Podemos comparar o cuidado com esses “Mini-Planetinhas” com o grande desafio de preservar o nosso Planeta Terra, se pararmos para observar quais seres existem nesses locais e como eles se comportam. Assim como no Planeta, em um Terrário existem seres vivos e não vivos, e para que todos possam cumprir a sua função, e conseguirem sobreviver, é necessário encontrar o ponto exato de equilíbrio ecológico!

O objetivo do Terrário é trazer pra perto das pessoas, que também são seres da natureza, a oportunidade de compreender melhor as relações de total dependência entre todos os habitantes do Planeta Terra, e comprovar, de forma simples, que um organismo não sobrevive sem o outro; todos os seres são peças de um grande e vivo quebra-cabeças, que está em constante movimento! Entendendo isso, podemos começar a perceber que qualquer interferência humana causa impactos ao meio ambiente, positivos ou negativos, mas muitas vezes, irreparáveis!

Por isso, cuide bem do ambiente, afinal, ele está bem aqui, abaixo dos seus pés e acima da sua cabeça... no ar que você respira, na água que você bebe, na luz que te permite viver, no alimento que você come... em todos os lugares, todos mesmo, até aonde você nem imagina, a todo o momento... e acima de tudo, dentro de você, afinal, você também faz parte dele! 


Fotos: Esses são as minhas crias...  cada um deles é único!